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quinta-feira, 3 de abril de 2014

E de repente...

E de repente, em uma semana qualquer, você chegou, de novo, depois de tantos anos sem trocar mínimas palavras com você e agora há 2 meses troco textos, troco dia por noite, troco qualquer pessoa pra falar contigo.
Não quero mais saber daqueles desconhecidos ou dos pobres rapazes que tentam me fazer sentir o que eu sentir em um beijo teu. E que beijo. E que recordações. Que alívio por sentir algo inexplicável.
Não sei do que eu posso definir aquela breve sensação de provar um pedacinho do seu. Do qual já tinha provado antes,mas a lembrança falha daquela época me deixa sem respirar...por segundos.
E eu só grito por dentro que você fique e me faça sentir menos fútil, menos usadas e com certeza, parar de usar esses pobres rapazes.
Mesmo meu corpo te empurrando, minhas palavras sendo fortes e grossas, te pedindo que vá... fique! Resista!
Só quero acordar todas estas manhãs que virão e sentir o que sentir por você naquele momento em que sentir algo inexplicável, sem obrigação, só por vontade, desejo, só pelo simples querer.

6 comentários:

  1. Me deixou sem fôlego ao ler...

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  2. Adorei o seu texto. Simples mas direto...
    Obrigada pela visitinha, estou lhe seguindo! Adoro blogs com textos...
    Beijo meu anjo :3

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  3. Quase sempre há dentro de nós este grito que não pode ser ouvido, mas que ainda é denunciado pelos olhos e que quase sempre ou sempre é oposto àquilo que sai de nossas bocas...

    Ótimo texto.

    Abraço!

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  4. Esse simples querer é fantástico. É o que mantém o elo entre a vontade de estar ao lado e tocar o ser amado. Senti-lo na profunda paixão. Belíssimo texto. Beijos.

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